Na quinta-feira passada, a obra eleita para ser discutuda no Siminário Direito & Literatura foi o best-seller O caçador de pipas.
Muitos pontos interessantes foram levantados pelo professor Antônio Sanseverino (UFRGS), mas um ponto em especial me fez sair da palestra satisfeita: O que faz de O caçador de pipas um fenômeno de vendas?
A partir disso, o debate foi da lista dos mais vendidos ao processo da redenção humana.
Claro, um leitor quer uma leitura de boa aceitação, é natural que consulte a listagem dos mais vendidos. Mas um leitor também quer prazer, busca a catarse através da literatura e, para que a obtenha, uma boa história deve falar de culpa, medo, fraquezas e outros sentimentos que todos temos.
Em O caçador de pipas, Amir (o narrador-personagem) passa pelos piores dramas de um homem, comete erros (um fatídico e outros menores) e, mesmo assim, consegue a salvação moral.
Portanto, o leitor de Khaled Hosseini ao conhecer a história do menino de Cabul terá a comprovação de que aquele que peca também alcança a redenção.
Mas temos que lembrar que os leitores ainda não conhecem esta história quando compram o livro, e daí a rasa explicação da lista de mais vendidos.
Então, por que um livro vende?
Ao primeiro que encontrar a resposta, sucesso e milhões!
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3 comentários:
Auto-ajuda! E propaganda... muita propaganda da Editora, resenhas positivas na Veja e assemelhadas e um lugarzinho de destaque na Cultura.
Eu acho que comprei o Caçador de Pipas pelo estardalhaço que a mídia fez.
Eu odeio essa discussão dé que todo livro que é best-seller é porcaria! existem os livros para vender/consumir e existe os livros "de arte", assim como existe a artes dos musues e a "arte" encontrada no Brique da Redenção!
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